Advogada ativista venezuelana está sob “desaparecimento forçado”, declara seu advogado em sessão apavorante.






Desaparecimento forçado da defensora de direitos humanos Rocío San Miguel preocupa organizações internacionais

Na tarde da segunda-feira (12), Juan González, o advogado de Rocío San Miguel, declarou que a ativista está sob “desaparecimento forçado”. Ele informou ter percorrido diversos centros de detenção na capital venezuelana sem, no entanto, dar com o paradeiro da advogada de 57 anos. 

Juan González informou que cinco familiares de Rocío San Miguel estão também desaparecidos: a filha Miranda, os irmãos Miguel Ángel e Alberto, o ex-marido Victor Díaz, e Alejandro González. O advogado da ativista desaparecida entrou com uma ação de amparo para saber onde Rocío San Miguel está detida e qual tribunal foi designado para o caso.

“Conspiração”

Apenas dois dias após o desaparecimento de Rocío San Miguel, o procurador-geral Tarek Willian Saab informou, através de sua conta na rede social X, a detenção da advogada e presidente da ONG Controle Cidadão. “O Ministério Público informa a prisão da cidadã Rocío del Carmen San Miguel Sosa em virtude de um mandado de prisão contra ela por estar supostamente vinculada e referenciada na trama conspiratória e tentativa de assassinato denominada ‘Bracelete Branco’, cujo objetivo era atacar a vida do chefe de Estado, Nicolás Maduro, e de outros altos funcionários; bem como o ataque a diversas unidades militares em San Cristóbal [no estado de Táchira] e outras entidades do país”, diz o texto oficial.

Na tarde de segunda-feira, mais de duzentas ONGs e cerca de 400 pessoas assinaram um documento exigindo a “imediata liberação da Defensora de Direitos Humanos Rocío San Miguel”. O abaixo-assinado destaca que “é urgente lembrar que o desaparecimento forçado é um desconhecimento devido à recusa de agentes e autoridades do Estado de informar o paradeiro, (qual) o órgão de segurança responsável, seu estado de saúde física”. 

“Desaparecimentos forçados”

O texto ressalta que “o padrão sistemático de desaparecimentos forçados temporários na Venezuela tem sido documentado por órgãos das Nações Unidas”.



Na tarde da última segunda-feira, o advogado Juan González anunciou que a defensora dos direitos humanos, Rocío San Miguel, está desaparecida. O advogado informou que visitou diversos centros de detenção em Caracas, mas não conseguiu encontrar o paradeiro da ativista de 57 anos.

González também revelou que outros cinco familiares de Rocío San Miguel estão desaparecidos, incluindo sua filha, irmãos, ex-marido e sobrinho. Em resposta a essa situação, o advogado entrou com uma ação judicial tentando descobrir onde ela está detida e qual tribunal está cuidando do caso.

“Conspiração”

Apenas dois dias após o desaparecimento de Rocío San Miguel, o procurador-geral Tarek William Saab anunciou, através de uma rede social, a detenção da advogada e presidente da ONG Controle Cidadão. Segundo Saab, a prisão foi realizada com base em um mandado de prisão relacionado a uma tentativa de assassinato e conspiração contra o presidente Nicolás Maduro e outros funcionários do governo, bem como ataques a unidades militares e entidades do país.

Nesta segunda-feira, mais de 200 ONGs e 400 pessoas assinaram um documento exigindo a libertação imediata de Rocío San Miguel. O abaixo-assinado destaca a recusa das autoridades em fornecer informações sobre seu paradeiro e saúde física, o que caracteriza um desaparecimento forçado.

“Desaparecimentos forçados”

O texto ressalta que o padrão sistemático de desaparecimentos forçados temporários na Venezuela tem sido documentado por órgãos das Nações Unidas.

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