Otimismo em relação à segurança de Israel cai e apoio a uma segunda frente no norte gera debate
A política interna de Israel tem sido tema de grande debate e preocupação no país, especialmente em relação ao otimismo em relação à segurança e ao apoio a uma segunda frente no norte, devido às recentes hostilidades na região. Um relatório divulgado recentemente apontou uma queda significativa de 6,5 pontos em relação ao otimismo sobre o futuro da segurança de Israel, assim como um declínio moderado em relação ao futuro do regime em Israel, de acordo com o Instituto de Democracia de Israel.
O relatório também destacou o elevado número de baixas das Forças de Defesa israelenses em Gaza e os ataques do Hezbollah no norte como fatores que contribuíram para a queda no otimismo em relação à segurança interna. Em resposta a isso, metade dos israelenses opinaram a favor de uma segunda incursão militar ao norte contra o grupo libanês, enquanto cerca de 1/3 pensa que isso deve ser evitado. Essa posição é apoiada pela maioria dos judeus, mas apenas por uma minoria de árabes, de acordo com a pesquisa.
O apoio para a abertura de uma segunda frente contra o Hezbollah foi maior entre os moradores do sul de Israel do que em outras regiões do país, revelando uma divisão significativa de opiniões. Além disso, a pesquisa identificou que a perspectiva política de esquerda, centro e direita influencia a opinião dos entrevistados, com a maioria dos que estão na esquerda sendo contra uma nova frente no norte, enquanto a maioria dos que estão na direita apoiam a ação contra o Hezbollah.
Sucesso e impacto das operações em Gaza
Em relação aos objetivos de Israel até agora, a pesquisa revelou opiniões divergentes sobre o alcance do sucesso. A derrota do Hamas foi vista como um sucesso moderado, enquanto a libertação dos reféns foi considerada um sucesso menor. Este resultado também reflete a divisão entre judeus e árabes, com uma porcentagem significativamente menor de entrevistados árabes acreditando no sucesso de Israel em seus objetivos.
A escalada das hostilidades em Gaza resultou em uma ofensiva de retaliação das Forças de Defesa de Israel, que devastou grande parte da região, causando milhares de mortes e feridos, principalmente mulheres e crianças. Essa situação tem gerado controvérsia e preocupação tanto dentro de Israel quanto internacionalmente, com críticas à abordagem adotada pelas Forças de Defesa de Israel para enfrentar a violência na região.
Em suma, a política interna em Israel reflete um ambiente de incerteza e divisão, com debates acalorados sobre questões de segurança e estratégia militar. A pesquisa concluiu que o otimismo em relação à segurança interna diminuiu e que há um forte apoio a uma nova frente no norte, destacando a complexidade e o desafio de lidar com as tensões na região.