Anistia para bolsonaristas presos: proposta gera polêmica e mobiliza campanhas nas redes sociais e aplicativos de mensagens

Jornal Politico: Bolsonaro pede anistia para apoiadores condenados por atos golpistas

Em meio à polarização política que divide o país, a proposta de anistia para os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro condenados por participarem de atos golpistas tem gerado intensos debates. Enquanto críticos veem na medida uma tentativa de beneficiar o próprio Bolsonaro, defensores argumentam pela reconciliação e justiça.

Durante um discurso na avenida Paulista, Bolsonaro fez um apelo ao Congresso para que aprove a anistia, referindo-se aos apoiadores como “pobres coitados do 8 de janeiro”. Esses apoiadores foram acusados pela Procuradoria-Geral da República e condenados pelo Supremo Tribunal Federal por participarem dos atos golpistas.

O ex-presidente argumentou que a anistia visa evitar que os filhos dos condenados fiquem órfãos de pais vivos, enfatizando a importância da conciliação. No entanto, críticos apontam que a proposta poderia beneficiar Bolsonaro, que é investigado por uma tentativa de golpe de Estado que teve como marco o 8 de janeiro.

Ao se referir à Lei da Anistia, que beneficiou tanto militares quanto civis ligados aos governos militares e opositores, Bolsonaro defendeu que a prisão deveria ser aplicada apenas para aqueles que depredaram o patrimônio público, ignorando as consequências de atentados contra a democracia.

O discurso de Bolsonaro gerou apreensão e mobilização por parte de seus aliados no Congresso, como os deputados Gustavo Gayer, Marco Feliciano e Nikolas Ferreira, que foram instigados a levar adiante a proposta de anistia. A controvérsia em torno do tema segue agitando as discussões políticas no Brasil, com diferentes visões sobre a sua legitimidade e repercussão.

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