Cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar alerta para os riscos da glamourização da obesidade no Brasil em entrevista ao Roda Viva.

O famoso programa de entrevistas, “Roda Viva”, terá como convidada nesta segunda-feira (9) a renomada cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar. Recentemente empossada como Professora Titular da Disciplina de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ela se tornou a primeira mulher a ocupar essa posição de destaque.

Durante a entrevista, a médica abordou a questão da glamourização da obesidade e ressaltou como esse tipo de comportamento pode prejudicar o combate à doença no país. Segundo ela, é importante olhar para os dois lados da questão e entender que a obesidade é uma doença grave e um fator de risco para doenças como infarto, acidente vascular cerebral e diversos tipos de câncer. Portanto, é fundamental tratá-la de forma séria e responsável.

A Dra. Ludhmila também mencionou a existência de preconceito contra pessoas obesas no Brasil e enfatizou a importância de encerrar esse tipo de comportamento gordofóbico. Como professora e médica, ela acredita que é dever da sociedade melhorar a qualidade de vida dos pacientes obesos e eliminar qualquer forma de preconceito.

A entrevista contou com a participação de importantes jornalistas, como Daniela Tófoli, diretora editorial de marcas segmentadas da editora Globo; Lígia Formenti, editora de saúde do Jota; João Batista Jr., repórter da Revista Piauí; Leon Ferrari, repórter do jornal O Estado de S.Paulo; e Constança Tatsch, jornalista do jornal O Globo.

O programa completo pode ser assistido na íntegra no site da TV Cultura, no app Cultura Play e nas redes sociais, como Twitter, YouTube, TikTok e Facebook. Com apresentação de Vera Magalhães, o programa é transmitido ao vivo a partir das 22h.

A atuação da Dra. Ludhmila Abrahão Hajjar como primeira mulher a ocupar a cadeira de Professora Titular da Disciplina de Emergências Clínicas na Faculdade de Medicina da USP representa um importante marco para a igualdade de gênero no meio acadêmico e reforça a importância do combate à obesidade como uma questão de saúde pública.

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