Na última terça-feira, o ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, participou de um evento na sede da ONU, onde criticou o secretário-geral das Nações Unidas e falou sobre antissemitismo. Após o evento, Cohen foi questionado pelo UOL sobre a relação entre Israel e o Brasil, mas optou por ficar em silêncio.
Essa postura do chanceler israelense levantou questionamentos sobre a relação entre os dois países. Com o governo brasileiro manifestando apoio a Israel e adotando uma postura mais alinhada aos interesses do país no Oriente Médio, a resposta evasiva de Cohen chamou a atenção da imprensa internacional.
O evento na ONU foi marcado por críticas de Cohen ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que foi acusado de antissemitismo pelo ministro israelense. Além disso, Cohen aproveitou a oportunidade para reforçar a posição de Israel em relação a questões políticas e de segurança na região. No entanto, ao ser questionado sobre a relação bilateral com o Brasil, o chanceler optou pelo silêncio, o que gerou especulações e levantou dúvidas sobre o futuro da parceria entre os dois países.
A relação entre Israel e Brasil tem sido alvo de atenção nos últimos anos, especialmente com a eleição de Jair Bolsonaro, que manifestou apoio declarado ao governo israelense. No entanto, a postura do chanceler israelense ao se recusar a falar sobre o tema demonstra que a parceria entre os dois países pode estar passando por um momento de incertezas e questionamentos.
Diante desse cenário, a atitude de Eli Cohen de ficar em silêncio diante das perguntas sobre a relação com o Brasil chama a atenção para a delicadeza do tema e para a importância das relações diplomáticas entre os dois países. Fica a dúvida sobre o futuro dessa parceria e sobre como ela será conduzida diante das incertezas e das tensões geopolíticas que envolvem a região do Oriente Médio.