A deterioração criminal de Bolsonaro mudou de fase: O capitão caminhava sobre brasas das múltiplas investigações que tornavam sua rotina incandescente. No entanto, o indiciamento no caso da falsificação dos certificados de vacinação pela Polícia Federal marcou o início do esquartejamento penal de Bolsonaro.
A situação é repleta de ironia. A PF começou a retalhar o capitão cloroquina por ter encomendado cartões de vacinação falsos para ele e sua filha caçula. Utilizando o facão do delator Mauro Cid, os investigadores cortaram o primeiro pedaço da reputação restante de Bolsonaro.
Antes das férias do meio do ano, pelo menos mais dois indiciamentos serão enviados à Procuradoria-Geral da República. Em um deles, Bolsonaro terá que responder pelo peculato das joias sauditas. No outro, o facão de Cid e as machadinhas de ex-comandantes militares farão picadinho dele no caso da tentativa de golpe.
