Repórter Fortaleza

Governo Federal exonera primo de Arthur Lira do cargo no Incra após trocas de farpas com presidente da Câmara






Exoneração de Wilson César de Lira Santos do Incra de Alagoas

O Governo Federal exonerou hoje Wilson César de Lira Santos, primo de Arthur Lira (PP-AL), do cargo de Superintendente Regional do Incra de Alagoas. A exoneração ocorre após uma sequência de trocas de farpas entre o governo e o presidente da Câmara.

O que aconteceu

Decisão foi publicada em portaria na manhã de hoje. Documento foi assinado pelo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, César Fernando Schiavon Aldrighi.

Primo de Lira ocupava cargo no Incra desde 2017. Antes disso, ele teve cargos em secretarias de Maceió e no município de Coruripe (AL), segundo informações do currículo público dele. A nomeação foi feita durante o governo Temer e mantida durante todo o governo Bolsonaro e primeiro ano de Lula.


Na manhã de hoje, o Governo Federal anunciou a exoneração de Wilson César de Lira Santos do cargo de Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas. Wilson é primo do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do partido Progressistas, representante de Alagoas.

A decisão de exonerar Wilson foi oficializada em uma portaria divulgada nesta manhã, com a assinatura de César Fernando Schiavon Aldrighi, presidente do Incra. Wilson ocupava o cargo de superintendente desde 2017 e seu histórico profissional inclui passagens por secretarias em Maceió e no município de Coruripe, também em Alagoas, de acordo com informações públicas de seu currículo.

A nomeação de Wilson para o cargo no Incra ocorreu durante o governo de Michel Temer e foi mantida ao longo da gestão de Jair Bolsonaro, perdurando até o primeiro ano do atual presidente, Jair Bolsonaro.

A exoneração de Wilson César de Lira Santos é mais um capítulo da tensa relação entre o governo federal e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. As trocas de farpas entre as partes têm sido frequentes nos últimos meses, e a saída de Wilson do Incra pode ser vista como mais um reflexo desse cenário de conflito.

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