Jurados dispensados em caso de Trump: seleção do júri enfrenta desafios antes de julgamento por suposto pagamento a estrela pornô.







Jurados retirados do caso envolvendo ex-presidente polêmico

O julgamento do ex-presidente polêmico, acusado de encobrir um pagamento a uma estrela pornô pouco antes de ser eleito em 2016, tem sido marcado por reviravoltas na seleção do júri. Dois jurados já foram retirados do caso.

Na quinta-feira, o juiz Juan Merchan dispensou uma jurada que relatou se sentir intimidada após amigos e parentes descobrirem que ela havia sido escolhida para o julgamento. Outro jurado foi dispensado depois que os promotores questionaram sua sinceridade em relação a seus antecedentes criminais.

A seleção do júri tem sido um processo controverso, com ambos os lados buscando reunir um grupo que esperam favorecer seus interesses. Porém, no caso em questão, tem sido ainda mais desafiador.

Esse é um dos quatro casos criminais que o ex-presidente enfrenta, e o único que certamente irá a julgamento antes da eleição de 5 de novembro, na qual ele pretende reconquistar a Casa Branca. Uma condenação não o impediria de exercer o cargo.

Cerca da metade dos mais de 200 jurados em potencial afirmaram não ser capazes de avaliar imparcialmente a culpa ou a inocência do réu. Todos foram selecionados em Manhattan, uma região fortemente democrata.

O ex-presidente tem alegado que os casos criminais são uma tentativa dos aliados do presidente Joe Biden de prejudicar sua campanha. Suas críticas têm gerado preocupações sobre assédio, levando o juiz Merchan a impor uma ordem de silêncio parcial no tribunal.


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