Justiça britânica nega acesso a fundos a magnata russo incluído na lista de sanções por guerra na Ucrânia

A Justiça britânica rejeitou, nesta quinta-feira (26), o pedido do magnata russo Mikhail Fridman para ter acesso aos seus fundos, que foram congelados como parte das sanções impostas devido à sua suposta ligação com a guerra na Ucrânia. Fridman buscava permissão para utilizar esses recursos a fim de custear os gastos relacionados à sua mansão em Londres e também para pagar um motorista.

A decisão da Justiça representa mais um obstáculo para Fridman, que foi incluído em uma lista de indivíduos sancionados em 2015, juntamente com outros empresários e políticos russos. As medidas restritivas foram implementadas após a anexação da Crimeia pela Rússia e o conflito armado no leste da Ucrânia.

A mansão de luxo em Londres é conhecida pelo seu valor exorbitante e Fridman buscava autorização para utilizar parte dos fundos congelados para manter a propriedade em condições adequadas. Além disso, o magnata russo também alegou a necessidade de pagar por um motorista particular, uma vez que as restrições impostas pela lista de sanções têm prejudicado sua mobilidade.

No entanto, o tribunal negou o pedido de Fridman, destacando que as sanções vigentes têm como objetivo principal impedir o acesso aos recursos financeiros de indivíduos listados. De acordo com a Justiça, permitir que o magnata russo utilize esses fundos seria uma clara violação das medidas restritivas estabelecidas pela União Europeia.

A decisão da Justiça britânica reflete a postura rígida que tem sido adotada em relação às sanções contra a Rússia. A comunidade internacional, liderada pela União Europeia e pelos Estados Unidos, tem buscado exercer pressão econômica sobre o governo russo, como forma de condenar suas ações na Ucrânia.

É importante ressaltar que Fridman nega qualquer envolvimento nas atividades que resultaram em sua inclusão na lista de sanções. O magnata argumenta que sua fortuna é proveniente de negócios legítimos e acusa os países ocidentais de adotarem medidas injustas e infundadas.

Apesar dos apelos do magnata russo e da insistência em manter sua mansão em Londres, a Justiça britânica se mantém firme em sua decisão de negar-lhe acesso aos seus fundos congelados. Resta agora esperar para ver quais serão os próximos passos de Fridman diante dessa adversidade jurídica.

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