O líder da maioria no Senado, o democrata Chuck Schumer, e o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, têm trocado acusações, apesar de um acordo alcançado no mês passado sobre 1,59 trilhão de dólares em gastos discricionários para o ano fiscal.
“Acreditamos que podemos chegar a um acordo sobre essas questões e evitar uma paralisação do governo. E essa é a nossa primeira responsabilidade”, disse Johnson aos repórteres na terça-feira.
Os membros mais conservadores de sua pequena maioria republicana têm buscado cortes de gastos e alterações em políticas, inclusive algumas relacionadas ao aborto e à ajuda alimentar, nos projetos de financiamento federal, aos quais os democratas têm se recusado a aceitar. A falta de um acordo desencadeará uma paralisação parcial do governo a partir de sábado.
Um segundo prazo para um grupo maior de agências federais que ficariam sem financiamento em 8 de março também se aproxima.
Schumer disse aos repórteres na terça-feira que os parlamentares tinham feito progressos nas negociações para financiar o governo, mas ainda não haviam finalizado nada.
“Não há razão para uma paralisação, não se ambos os lados em ambas as Casas cooperarem de forma bipartidária”, disse a democrata Patty Murray, presidente do Comitê de Apropriações do Senado, na terça-feira.
Os líderes do Senado e da Câmara dos Estados Unidos têm vivido momentos de tensão nos últimos dias, com acusações mútuas sendo trocadas entre o democrata Chuck Schumer e o republicano Mike Johnson. Essas tensões surgem mesmo após um acordo previamente alcançado sobre os gastos discricionários para o ano fiscal, que totalizam 1,59 trilhão de dólares.
Em entrevista coletiva na terça-feira, Johnson afirmou que acredita na possibilidade de chegar a um acordo para evitar uma paralisação do governo. Ele destacou a responsabilidade dos líderes em garantir o funcionamento adequado das instituições.
Por outro lado, os membros mais conservadores do partido republicano têm defendido cortes de gastos e mudanças em políticas como aborto e ajuda alimentar nos projetos de financiamento federal. No entanto, os democratas resistem a aceitar essas propostas, o que poderia resultar em uma paralisação parcial do governo a partir do próximo sábado.
Além disso, um segundo prazo se aproxima para um grupo maior de agências federais que poderiam ficar sem financiamento a partir de 8 de março. Schumer ressaltou que houve progresso nas negociações, mas nada foi finalizado até o momento.
A democrata Patty Murray, presidente do Comitê de Apropriações do Senado, enfatizou a importância da cooperação bipartidária para evitar uma paralisação. Ela destacou que não há motivo para tal situação se ambos os lados colaborarem de forma construtiva.
Diante desse cenário, resta saber se os líderes políticos serão capazes de superar suas diferenças e chegar a um acordo que evite uma paralisação do governo nos Estados Unidos. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessas negociações nas próximas semanas.
