Marta aceita ser vice de Guilherme Boulos na corrida pela prefeitura de São Paulo, abandonando o PT e causando controvérsias.







Marta aceita ser vice de Guilherme Boulos em São Paulo

Marta aceitou ser vice do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). A ex-prefeita, que atualmente ocupa o cargo de secretária de Relações Internacionais na gestão de Ricardo Nunes (MDB), precisa se filiar ao PSOL para poder concorrer como vice na chapa de Boulos, pois houve um acordo entre o PT e o PSOL para que o partido indicasse o vice, e o PT apoia a candidatura de Boulos.

Marta, anteriormente filiada ao PMDB em 2015, votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Apesar disso, ela manteve uma relação próxima com o ex-presidente Lula, a quem apoiou nas eleições. A decisão de se juntar à chapa de Boulos já causou polêmica, com críticas de membros do PT, como o dirigente nacional Valter Pomar, que questionou a volta de Marta para o partido após sua postura no impeachment.

Em resposta às críticas, o deputado Rui Falcão (PT-SP) afirmou: “Estamos olhando para frente, não estamos olhando pelo retrovisor.” No entanto, o anúncio da parceria entre Marta e Boulos gerou controvérsia, principalmente devido à posição de Ricardo Nunes, atual prefeito de São Paulo, que se mostrou favorável a uma aliança com Jair Bolsonaro, fato este ressaltado por Boulos em uma declaração pública.

Conforme Boulos declarou, “é um caminho bastante razoável” Marta participar da chapa, mas ressaltou a incompatibilidade de posições com o atual prefeito. Isto indica que a escolha de Marta como vice de Boulos pode gerar divisões e desavenças na corrida eleitoral à prefeitura de São Paulo.


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