Repórter Fortaleza

O presidente da CPI do 8/1 enfatiza a importância das Forças Armadas para a democracia durante o depoimento.

O encontro acontece após a CPI discutir a convocação de militares de alto escalão das Forças Armadas para investigar seus papéis nos atos golpistas.

Eu que liguei para general Tomás e disse que queria vir aqui. Quanto às convocações, isso não muda absolutamente nada. Não houve por parte do comandante nenhum pedido para que deixasse de convocar. O que me foi afirmado, e o que importa para o Exército, é que tudo seja esclarecido para provar o compromisso democrático com Brasil.
Arthur Maia à imprensa

Maia elogiou as Forças Armadas e afirmou que os acampamentos de golpistas em frente aos quartéis foram um “momento ruim para o Exército”.

A condição individual de alguns membros não diminui o papel das Forças Armadas. Houve sim, dentro do Exército, pessoas que queriam manifestar sentimento contra a democracia. Não Exército como instituição, mas pessoas físicas.
Arthur Maia à imprensa

Ele também afirmou que as Forças Armadas foram fundamentais para a preservação da democracia durante a transição de governos. “Entendo que foi conduta correta, comprometida com a Constituição”.

O encontro de autoridades políticas com militares de alto escalão das Forças Armadas ocorreu no contexto da CPI, que está discutindo a convocação desses militares para investigar seu envolvimento nos atos golpistas. A reunião teve como objetivo esclarecer a posição das Forças Armadas e reforçar o compromisso com a democracia no Brasil.

Durante a entrevista à imprensa, Arthur Maia, que é membro da CPI, afirmou ter ligado para o general Tomás e manifestado seu desejo de participar do encontro. Ele ressaltou que a convocação dos militares não foi alterada devido a essa reunião, reforçando que o comandante não fez nenhum pedido nesse sentido. Maia destacou a importância de esclarecer todos os fatos para demonstrar o compromisso democrático das Forças Armadas.

O deputado também fez elogios às Forças Armadas, ressaltando que os acampamentos de golpistas em frente aos quartéis foram um momento ruim para o Exército. No entanto, ele destacou que a conduta de alguns membros não deve diminuir o papel das Forças Armadas como instituição. Maia afirmou que, dentro do Exército, houve pessoas que manifestaram sentimentos contrários à democracia, mas enfatizou que são casos individuais e não representam a posição da instituição.

Além disso, Maia salientou que as Forças Armadas foram fundamentais para a preservação da democracia durante a transição de governos. Ele considera que a conduta das Forças Armadas nesse período foi correta e comprometida com a Constituição.

O encontro entre políticos e militares busca, portanto, criar um ambiente de diálogo e esclarecimentos, fortalecendo o compromisso das Forças Armadas com os valores democráticos e reforçando a importância de investigar eventuais irregularidades relacionadas aos atos golpistas.

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