Papa Francisco faz visita inédita à Mongólia em busca de aproximação com países da Ásia Central.

O Santo Padre, o Papa Francisco, deu início à sua primeira visita oficial à Mongólia nesta sexta-feira (1°). Sua chegada ao país da Ásia Central, que tem maioria budista, tem grande importância tanto para a pequena comunidade católica local quanto para as relações do Vaticano com as potências vizinhas, China e Rússia.

Após a aterrissagem do avião do Vaticano, o Papa seguiu para a residência do bispo italiano Giorgio Marengo, representante da Prefeitura Apostólica de Ulaanbaatar, na Mongólia. Marengo é considerado o cardeal mais jovem do mundo.

A visita papal é particularmente significativa devido ao contexto religioso da Mongólia. O país tem uma população de mais de três milhões de pessoas, porém, a comunidade católica conta apenas com 1.400 fiéis. Neste sentido, a presença do Papa é crucial para fortalecer os laços entre a Igreja Católica e os mongóis.

Além disso, a visita de Francisco à Mongólia é estrategicamente importante para o Vaticano no que diz respeito a suas relações com a China e a Rússia. Ambos os países fazem fronteira com a Mongólia, e a Santa Sé tem o objetivo de manter boas relações diplomáticas com essas potências, evitando que a região da Ásia Central fique desprotegida e vulnerável.

Acredita-se que a Santa Sé esteja empenhada em expandir sua influência na Ásia Central, buscando fortalecer os laços religiosos e diplomáticos com os países da região. Essa estratégia é fundamental para a Igreja Católica, que deseja manter-se ativa e relevante em diversos contextos globais.

Durante sua estadia na Mongólia, o Papa Francisco deve promover encontros com líderes religiosos locais, destacando a importância do diálogo inter-religioso e da promoção da paz. Além disso, há expectativas de que ele faça discursos sobre temas como a proteção do meio ambiente e a valorização dos valores humanitários.

A visita do Papa Francisco à Mongólia marca um momento histórico não apenas para a comunidade católica local, mas também para as relações internacionais do Vaticano. A presença do pontífice na Ásia Central é um marco significativo e fortalece o compromisso da Igreja Católica em se tornar uma presença global, atuando em diferentes contextos religiosos e culturais.

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