De acordo com Estela Nunes, a policial sofreu uma lesão profunda no quadril, além de ferimentos na cabeça, cotovelo e joelho. A advogada ressalta que a vida da policial foi salva pela arma de fogo que ela carregava na cintura, uma vez que absorveu o impacto dos tiros de fuzil disparados por Jefferson Portela. A policial também precisou passar por uma cirurgia de urgência para a retirada de estilhaços na região do quadril.
Jefferson Portela lançou três granadas adulteradas com pedaços de prego contra os policiais e disparou 60 tiros de fuzil durante o ataque. Parte da ação foi filmada pelo agressor e publicada em suas redes sociais.
A mudança na aparência física da policial, resultante desse evento violento, causou abalo emocional, baixa autoestima e ansiedade. As cicatrizes visíveis são constantes lembretes do trauma que ela vivenciou e afetam sua vida diariamente.
Procurada pelo UOL, a advogada Estela Nunes ressaltou a importância de a justiça reconhecer a gravidade dos danos sofridos pela policial. No entanto, ela destaca que nada poderá trazer de volta a tranquilidade da cliente, mas espera que a justiça seja feita.
O advogado André Santa Cruz, também representante da policial, menciona que sua cliente continua sofrendo danos morais devido à exposição midiática do caso e à violência das agressões verbais praticadas pelos apoiadores políticos de Jefferson Portela.
A ação movida pela policial busca reparar os danos sofridos e garantir que ela receba a devida indenização pelos danos morais e materiais. É fundamental que a justiça reconheça a gravidade desse caso e tome medidas para responsabilizar o agressor. A policial, mesmo após as cirurgias e tratamentos para recuperar-se das lesões, ainda enfrenta um longo caminho de recuperação emocional.