Na cidade de Londres, na Inglaterra, o Parlamento e as margens do Rio Tamisa se transformaram no cenário das manifestações. O famoso Big Ben também foi palco para o protesto, onde os participantes expressaram sua indignação com os ataques que têm ceifado a vida de civis inocentes, inclusive crianças. De acordo com a ONU, mais de 40% das mais de oito mil mortes no conflito são de bebês e menores de idade.
No Líbano, líderes do Hezbollah e do Hamas marcharam à frente dos manifestantes, demonstrando sua solidariedade e apoio aos palestinos. Eles enfatizaram o direito dos palestinos de existirem e denunciaram as ações de Israel.
Em Istambul, na Turquia, milhares de pessoas se reuniram para ouvir o presidente Recep Tayyip Erdogan. Em um discurso inflamado, Erdogan proclamou Israel um “estado criminoso de guerra” e acusou o Ocidente de não fazer o suficiente para deter Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel.
Na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, houve uma vigília durante a noite em solidariedade ao povo palestino.
Os protestos ocorreram em meio a uma escalada de violência entre Israel e Palestina, com Israel realizando ataques aéreos e bombardeios em Gaza, e o Hamas lançando foguetes em resposta. A comunidade internacional tem manifestado crescente preocupação com a escalada do conflito e tem pedido um cessar-fogo imediato.
Os manifestantes pró Palestina esperam chamar a atenção da comunidade internacional para a situação na região e pressionar por uma solução pacífica e justa para o conflito entre Israel e Palestina.
Este sábado (28) ficará marcado como um dia de protestos globais em solidariedade ao povo palestino, e a esperança é que essas manifestações levem a uma maior conscientização e ação por parte dos líderes mundiais para resolver essa crise.