Psicopedagoga busca por diagnóstico precoce para mãe com suspeita de Alzheimer, tendo como aliados exames de imagem e do líquor






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Uma psicopedagoga de 36 anos, Thayná Mattos Wittz, compartilhou em entrevista a experiência angustiante de receber a ligação da sua mãe, Maria Cecília Mattos, de 70 anos, enquanto ela estava dirigindo em um local desconhecido. A mãe ligou para a filha, demonstrando confusão e pedindo ajuda, mas logo em seguida desligou o telefone, o que preocupou Thayná.

Maria Cecília, por sua vez, afirmou que não podia atender a ligação enquanto estava dirigindo. A situação levou as duas a buscarem auxílio médico para investigar se esse esquecimento poderia ser um sinal de demência, como o Alzheimer.

Após exames médicos, foi confirmado que Maria Cecília estava no estágio inicial do Alzheimer, o que gerou ansiedade para a família e para a própria paciente. A preocupação com o futuro, principalmente em relação ao reconhecimento de entes queridos, foi compartilhada por Thayná.

O diagnóstico precoce do Alzheimer foi uma realidade para Maria Cecília, e diversos exames clínicos e de imagem foram fundamentais para confirmar a doença. O neurologista responsável pela família afirmou que a segurança do diagnóstico é essencial para a preparação da família e o planejamento do tratamento.

O PET amilóide, que verifica o acúmulo de placas beta-amilóide no cérebro, é um dos exames que tem auxiliado no diagnóstico precoce do Alzheimer. Além disso, a análise do líquor também tem contribuído para identificar marcadores relacionados à doença, como a proteína tau. Estes exames permitem um tratamento rápido e eficaz, além de favorecer a preparação da família diante da progressão da doença.

Entretanto, para especialistas, o diagnóstico da doença não se resume apenas aos exames clínicos e de imagem. Testes cognitivos e de funcionalidade também são essenciais para adequar o tratamento à faixa etária e ao nível de escolaridade do paciente.

Além do Alzheimer, o mal de Parkinson também se beneficia da evolução dos exames clínicos, como a ressonância magnética e a cintilografia. Estes exames permitem uma avaliação detalhada das regiões cerebrais afetadas pela doença, contribuindo para um diagnóstico preciso e para um tratamento adequado com reposição de dopamina.


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