Robinho se declara inocente em entrevista à Record e acusa justiça italiana de racismo em caso de estupro na Itália.



Entrevista de Robinho na Record

São Paulo

O ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro pela Justiça italiana, concedeu uma entrevista à Record neste domingo (17) e reafirmou sua inocência.

Na próxima quarta-feira (20), o pedido de homologação da pena de Robinho será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), com transmissão ao vivo a pedido da Itália.

Em conversa com Carolina Ferraz no programa “Domingo Espetacular”, o ex-atleta alegou estar sofrendo racismo por parte da justiça italiana e pediu desculpas “a todas as mulheres”.

Robinho defendeu-se das acusações, afirmando que teve uma relação consentida e superficial com a vítima. Alega ainda que desconhecia a acusação de estupro por quatro meses e que se sente injustiçado pela justiça italiana.

O ex-jogador afirmou que está sendo alvo de racismo e que o julgamento seria diferente se ele fosse italiano. Além disso, questionou por que apenas ele está respondendo sozinho por um suposto estupro coletivo que envolveu outras pessoas.

De acordo com o Ministério Público italiano, Robinho e mais cinco brasileiros praticaram violência sexual de grupo contra uma mulher embriagada e inconsciente em uma boate em Milão em 2013. Quatro dos acusados saíram da Itália durante a investigação, resultando no desmembramento de seus casos do processo principal.

Tentativa de extorsão

Questionado sobre áudios vazados em que debochava da vítima, Robinho alegou que foram tirados de contexto e que sofreu tentativa de extorsão. Os áudios foram incluídos no processo pelo Ministério Público italiano, mas o ex-jogador garante que não cometeu nenhum crime.

Robinho espera ser inocentado pelo STJ e acredita que terá a oportunidade de apresentar suas provas e sua versão dos fatos no Brasil, algo que, segundo ele, não aconteceu na Itália.

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