Sistemas de saúde na América Latina: Quais países se destacam em indicadores-chave?







Comparação de sistemas de saúde na América Latina

O especialista mexicano afirma que, no entanto, há três países que “mostram valores bons em indicadores-chave: investimentos em saúde, cobertura, condições de saúde sensíveis ao desempenho do sistema e proteção financeira”. São estes Chile, Costa Rica e Uruguai.

Juan García-Ubaque, médico especialista em saúde pública e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional da Colômbia (Unal), afirmou à DW que “Costa Rica, República Dominicana e Colômbia talvez estejam à frente”.

“A primeira, por ter um sistema consolidado; a segunda, pelos baixos gastos com saúde e o avanço da conceitualização do direito; e a terceira, pelos avanços conquistados nos últimos anos. Esses sistemas de saúde, porém, não têm garantias, por isso as crises tendem a ser recorrentes”, observou.

É justo comparar os sistemas?

Vários países da região carecem de recursos suficientes para desenvolver seus sistemas. As comparações e rankings de qualidade, portanto, podem acabar sendo injustas.

“É importante comparar o desempenho dos sistemas de saúde. É uma das formas de melhorá-los, identificando as boas práticas e evitando as más. As comparações, no entanto, devem também ser justas e, dessa forma, devem levar em conta os recursos disponíveis”, sublinhou Gómez Dantés.



Recentemente, um especialista mexicano fez uma análise dos sistemas de saúde na América Latina e destacou que três países se destacam em indicadores-chave: investimentos em saúde, cobertura, condições de saúde sensíveis ao desempenho do sistema e proteção financeira. De acordo com o especialista, esses países são Chile, Costa Rica e Uruguai.

Além disso, o médico Juan García-Ubaque, especialista em saúde pública e professor da Universidade Nacional da Colômbia (Unal), afirmou que Costa Rica, República Dominicana e Colômbia também podem estar à frente no que diz respeito aos sistemas de saúde. Ele destacou que a Costa Rica possui um sistema consolidado, a República Dominicana tem baixos gastos com saúde e avanço na conceitualização do direito à saúde, e a Colômbia obteve avanços nos últimos anos. No entanto, ele observou que esses sistemas de saúde não têm garantias, o que pode levar a crises recorrentes.

Diante desse cenário, fica a pergunta: é justo comparar os sistemas de saúde na América Latina? Segundo especialistas, vários países da região carecem de recursos suficientes para desenvolver seus sistemas, o que pode tornar as comparações e rankings de qualidade injustos.

Em resposta a essa questão, Gómez Dantés, especialista em saúde pública, afirmou que é importante comparar o desempenho dos sistemas de saúde como forma de identificar boas práticas e evitar más práticas. No entanto, ele ressaltou a importância de levar em conta os recursos disponíveis, a fim de garantir que as comparações também sejam justas.

Com base nessas análises, é possível perceber que os sistemas de saúde na América Latina enfrentam diversos desafios e que a comparação entre eles pode ser complexa devido às diferenças de recursos disponíveis em cada país. Por isso, é fundamental considerar essas variáveis ao realizar qualquer avaliação dos sistemas de saúde na região.

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