Tensões diplomáticas: Colômbia expulsa diplomatas argentinos após presidente argentino chamar Gustavo Petro de “assassino”



Expulsão de diplomatas argentinos da Colômbia gera polêmica

Expulsão de diplomatas argentinos da Colômbia gera polêmica

No dia 27 de outubro, a Colômbia anunciou a expulsão de diplomatas da Argentina como resposta às declarações do presidente argentino, Javier Milei, que chamou Gustavo Petro, presidente colombiano, de “assassino” em uma entrevista à CNN. Essa não foi a primeira vez que Milei utilizou esse termo para se referir a Petro, o que gerou tensões diplomáticas entre os dois países.

O presidente argentino mencionou o passado de Gustavo Petro no M-19, primeira guerrilha colombiana a realizar um acordo de paz e entrar para a política em 1990, o que foi interpretado como um ataque pessoal e uma ofensa à dignidade do presidente colombiano, eleito democraticamente.

Essa rivalidade entre Milei e Petro já vinha de antes, com comentários agressivos de ambos os lados. Em uma ocasião, Milei chamou os socialistas de “lixo” e “excremento humano”, o que gerou uma resposta de Petro nas redes sociais. A situação se intensificou com a proposta da “lei ônibus”, que acabou sendo retirada do plenário da Câmara em fevereiro.

Além disso, Milei também respondeu às críticas do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, conhecido como AMLO, em uma entrevista à CNN. O argentino afirmou que ser criticado por uma pessoa ignorante como López Obrador era um elogio, destacando a tensão diplomática entre os países latino-americanos.

Essa expulsão de diplomatas argentinos da Colômbia evidencia as tensões políticas na região e destaca a importância do diálogo e do respeito mútuo entre os líderes desses países. A manutenção das relações diplomáticas é fundamental para a cooperação e o desenvolvimento da América Latina.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo