Pai de Julian Assange realiza campanha no Brasil pela liberdade do ativista, buscando apoio para sua causa.

O pai do ativista Julian Assange, John Shipton, está no Brasil para divulgar o documentário “Ithaka – A Luta de Assange” e continuar sua campanha pela liberdade do filho. Julian Assange está preso na Inglaterra desde 2019, e Shipton tem dedicado seu tempo e esforço para tentar libertá-lo.

Nesta segunda-feira, Shipton dará entrevista no Cine Petra Belas Artes, às 14h, e à noite, às 19h30, haverá uma sessão de debate com exibição do documentário. No dia 31 de agosto, ele estará em Recife. Antes de chegar ao Brasil, Shipton passou pelo Rio de Janeiro, onde participou de um ato-entrevista na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e também por Brasília.

Durante sua visita à ABI, Shipton destacou o desafio de convencer os Estados Unidos a respeitar a Primeira Emenda da própria Constituição, que garante a liberdade de expressão e de imprensa. Ele reconheceu a importância do apoio dos jornalistas para que o público compreenda melhor o caso de Julian Assange. Segundo Shipton, sem esse apoio, todos ficam perdidos em ignorância.

Julian Assange é fundador do WikiLeaks e foi preso na Inglaterra depois de passar sete anos asilado na Embaixada do Equador. Atualmente, ele está em um presídio de segurança máxima. A Justiça norte-americana o acusa de 18 crimes, incluindo espionagem, devido à publicação de mais de 700 mil documentos secretos relacionados às guerras no Iraque e no Afeganistão, em 2010. Se considerado culpado, Assange pode ser condenado a até 175 anos de prisão.

Shipton agradeceu ao governo brasileiro pelo apoio dado a Assange. Em maio deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em Londres, que a prisão do jornalista é “uma vergonha”.

A visita de John Shipton ao Brasil visa chamar a atenção para o caso de seu filho e buscar apoio internacional na luta pela liberdade de Assange. Espera-se que o documentário “Ithaka – A Luta de Assange” ajude a conscientizar as pessoas sobre a importância da liberdade de expressão e da proteção dos jornalistas. O engajamento de Shipton e outros defensores de Assange é fundamental para garantir justiça nesse caso complexo e controverso.

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