Durante seu depoimento, Eduardo Ditt explicou detalhadamente as diferentes fontes de recursos obtidos pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas. O Ipê recebe financiamento de entidades nacionais e internacionais, além de contar com doações e parcerias com instituições privadas. Ditt enfatizou a importância desses recursos para a realização de pesquisas, projetos e ações de conservação ambiental desenvolvidos pela organização.
No entanto, o senador Marcio Bittar aproveitou a oportunidade para expressar sua preocupação com as ONGs ambientais que recebem recursos de países que são considerados poluidores. Segundo ele, é contraditório que essas organizações combatam as mudanças climáticas no Brasil com financiamento oriundo de nações que têm um impacto significativo no meio ambiente. Bittar defendeu que é preciso haver transparência e responsabilidade na utilização desses recursos, visando sempre o interesse público e a preservação do meio ambiente.
A CPI das ONGs tem se debruçado em investigar as atividades de organizações que atuam na Amazônia. A comissão busca esclarecer possíveis irregularidades, desvios de recursos, falta de prestação de contas, além de investigar o real impacto das ações dessas ONGs na região. O objetivo final é garantir a transparência e eficiência na atuação dessas instituições, assegurando que os recursos destinados às questões ambientais sejam devidamente aplicados e contribuam efetivamente para a preservação da Amazônia.
Ao longo dos depoimentos e investigações realizados pela CPI, surgiram diversas informações relevantes sobre a atuação das ONGs ambientais na Amazônia. Essas organizações desempenham um papel importante na proteção do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável na região. No entanto, é fundamental que haja um controle rigoroso sobre os recursos recebidos e uma prestação de contas transparente para evitar possíveis desvios ou mau uso dos recursos.
A CPI das ONGs continua seu trabalho de investigação, ouvindo depoimentos e recolhendo evidências para garantir que a atuação dessas organizações seja conduzida de forma ética e eficiente, visando sempre a preservação da Amazônia e o bem-estar da população local.