Em suas declarações, o governador destacou que a reforma não agrada a ele e também não agrada a nenhum profissional liberal, nem a nenhum estado em processo de desenvolvimento. Caiado ressaltou que a lógica do país é promover a expansão territorial, incentivando a industrialização e a realização de obras de infraestrutura. Contudo, os profissionais liberais serão severamente penalizados caso a reforma seja aprovada nos termos atuais.
Segundo o governador, a reforma pode levar à inviabilização dos profissionais liberais. Empresas que possuem uma cadeia longa de produtos poderão acumular os impostos, garantindo o benefício futuro. Porém, no caso de profissionais como médicos, fica a dúvida sobre como serão realizados os pagamentos. Caiado questiona como os médicos poderão debitar os impostos caso não possam utilizar a folha de pagamento. Ele ainda menciona o possível impacto de uma taxação de 30% sobre o valor das consultas.
Caiado afirma que apresentou essas preocupações ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que prometeu tomar medidas para viabilizar esses setores afetados pela reforma da maneira como está proposta.
O governador também esteve presente na cerimônia de abertura do Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Goiânia, no qual afirmou seu objetivo de zerar a fila de cirurgias eletivas no estado. Caiado afirmou que já foram realizados avanços nesse sentido, reduzindo a fila em 40% desde o início do processo. Ele também pontuou que já estão sendo realizadas cirurgias na área da saúde da mulher e que, posteriormente, serão abordadas áreas como urologia, ortopedia e cirurgia plástica não estética.
Segundo Caiado, o governo também está apostando em mutirões para cirurgias de um dia, como oftalmologia e otorrinolaringologia, como uma estratégia para diminuir a fila de espera.
Vale ressaltar que a repórter responsável por essa notícia viajou a convite da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
