De acordo com as investigações, dois servidores do INSS e um empregado público da Infraero estariam envolvidos nesse esquema. Eles utilizavam documentos falsos para obter benefícios de aposentadoria por idade de trabalhador rural. A PF identificou 347 benefícios suspeitos de fraude.
A operação teve início a partir de material que foi encaminhado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, no Piauí. Esse material consiste em uma série de documentos com indícios de falsificação e preparação para fraudes previdenciárias, que haviam sido apreendidos pela Polícia Civil do Piauí durante a investigação de um homicídio em 2016.
No total, a operação mobilizou 28 policiais federais para cumprir sete mandados judiciais de busca e apreensão. Esses mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina e foram cumpridos em endereços relacionados aos investigados nos municípios de Teresina, Timon (Maranhão) e Mossoró (Rio Grande do Norte).
Caso sejam condenados, os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, corrupção passiva e ativa.
Além disso, estima-se que, com a revisão administrativa feita pelo INSS e a cessação desses pagamentos fraudulentos, os cofres públicos poderão economizar mais de R$ 73 milhões.
Fraudes previdenciárias são um problema grave que impactam diretamente o orçamento do Estado, prejudicando a população que depende dos benefícios previdenciários. Portanto, é de extrema importância que a Operação Falsa Chancela tenha sido deflagrada para desarticular esse esquema criminoso e punir os responsáveis.
A PF e a Coinp continuaram as investigações para identificar outras possíveis ramificações desse esquema criminoso e garantir a punição de todos os envolvidos. A sociedade espera que a justiça seja feita e que casos como esse sejam cada vez mais reprimidos.