De acordo com a nova lei, os pacientes destas doenças terão direito a serem atendidos por profissionais das áreas médica, psicológica, nutricional e fisioterapêutica. Além disso, eles terão acesso a exames complementares, medicamentos, acompanhamento nutricional e terapias reconhecidas como eficientes neste tipo de tratamento.
O atendimento integral não se restringe apenas aos cuidados diretos com o paciente, mas também inclui a divulgação de informações e orientações abrangentes sobre as doenças em questão, assim como as medidas preventivas e terapêuticas disponíveis.
A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por causar múltiplos focos de dor no corpo. Além disso, os pacientes também podem apresentar sintomas como cansaço, depressão, ansiedade e alterações intestinais. Com a sanção desta lei, espera-se ampliar o acesso aos tratamentos e cuidados necessários para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
É importante ressaltar que a fibromialgia e outras doenças correlatas ainda são pouco compreendidas pela comunidade médica, e o diagnóstico muitas vezes é desafiador. Portanto, a disponibilidade de profissionais que atuem de forma multidisciplinar possibilitará uma abordagem mais completa e personalizada para cada paciente.
A iniciativa da deputada Erika Kokay em apresentar esse projeto de lei demonstra o comprometimento do poder legislativo em garantir o acesso a cuidados de saúde para pessoas que sofrem com doenças crônicas e debilitantes.
A Lei 14.705/23 é mais um passo importante no avanço da política de saúde do país, buscando a inclusão e o cuidado com a saúde das pessoas que enfrentam essas condições. Espera-se que, com a sua implementação, haja uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes e um maior entendimento sobre essas doenças, possibilitando uma melhor assistência e suporte aos portadores de fibromialgia e outras doenças correlatas.