Durante a entrevista, Gama destacou que o principal fator responsável pelo episódio foram as pessoas que deixaram de cumprir com suas obrigações. Ele também mencionou que essas pessoas serão sancionadas disciplinarmente e que também podem estar envolvidas criminalmente. O inquérito criminal militar será responsável por chegar a essa conclusão.
Em relação à segurança do Exército na guarda das armas, Gama defendeu o sistema aplicado, mas reconheceu que os protocolos poderão ser revistos. Segundo o general, o processo de segurança está sendo revisto desde o ocorrido e todos os envolvidos estão sendo responsabilizados. Ele ressaltou que o sistema de segurança nos quartéis conta com câmeras, alarmes e outras medidas para garantir a segurança do armamento.
O general também mencionou que o Exército já sabia, desde que as armas foram furtadas, que a ação contava com a participação de militares. Ele afirmou que não se tratou de uma ação externa, mas sim de pessoas internas que colaboraram com a subtração das armas. Gama enfatizou a importância de responsabilizar aqueles que negligenciaram no controle e na fiscalização do armamento.
Até o momento, nenhum militar foi preso criminalmente. No entanto, o Exército e a Polícia Civil do Rio já recuperaram duas armas que haviam sido furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. Das 21 armas subtraídas, 19 já foram recuperadas.
Em nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que considera o episódio inaceitável e continuará se esforçando para recuperar todo o armamento o mais rápido possível e responsabilizar todos os envolvidos.
Nesta manhã, o Exército e a Polícia Militar realizaram mandados de busca e apreensão em quatro endereços no Jardim Galvão, em Guarulhos, para auxiliar na investigação. Diversos equipamentos eletrônicos, como celulares, foram apreendidos para auxiliar nas investigações.