Ministério da Justiça lança termos para adesão de municípios à Rede Nacional de Cidades Acolhedoras para integração de migrantes.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou os termos para a adesão de municípios à Rede Nacional de Cidades Acolhedoras, um programa destinado aos municípios interessados em se engajar no processo de promover a integração de migrantes, refugiados e apátridas no Brasil. A portaria que estabelece os termos para a adesão foi publicada na edição de sexta-feira do Diário Oficial da União.

A iniciativa visa criar um espaço de diálogo intergovernamental e colaborativo para sugestões, debates e proposições, com o objetivo de compartilhar subsídios técnicos, trocar experiências e aprender para construir programas e ações direcionados à população migrante, refugiada e apátrida.

A rede também estabelecerá regras de funcionamento e tomada de decisões, por meio da criação de um regimento interno próprio, além de aprovar planos de trabalho anuais entre os municípios membros. Toda essa atividade terá como base a Política Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia (PNMRA).

O secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, destacou a importância das cidades na acolhida, integração e construção de políticas públicas para migrantes, refugiados e apátridas. A participação na rede é livre, independentemente de já ter atuado no acolhimento, sendo necessária apenas a assinatura do termo de adesão pelo prefeito ou secretário responsável pela questão, juntamente com a indicação de um representante para atuar na rede.

A portaria de criação da rede foi assinada durante o seminário “Rede Nacional de Cidades Acolhedoras: construindo territórios de cidadania”, realizado no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em Brasília. Durante o evento, os participantes elaboraram a Carta de Brasília, onde foram estabelecidas as diretrizes políticas e operacionais de funcionamento da rede, além do plano de trabalho para 2024.

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