Sua trajetória se entrelaça com a história do Rio de Janeiro e do carnaval, tendo sido passista na Estação Primeira de Mangueira e convivido com figuras de destaque na cultura carioca, como Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Jamelão, Xangô da Mangueira e Candeia.
Em depoimento ao programa Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda, disponível no canal da ABI no Youtube, Rubem Confete compartilhou detalhes sobre sua família, gosto pela leitura e como o samba entrou em sua vida. Como compositor, ele fez parcerias com Nei Lopes, produzindo músicas como “Pagode do Exorcista” em 1974 e “Xangô é de Baê” em 1975, juntamente com João Donato e Sidney da Conceição.
Rubem Confete já trabalha há 43 anos na Rádio Nacional, que faz parte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Atualmente, ele apresenta o programa Histórias do Confete, transmitido pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Rádio MEC e TV Brasil. Além disso, ele conta com uma carreira no jornalismo, tendo sido colaborador em diversas revistas e comentarista de carnaval em emissoras de renome como Manchete e Globo.
A série especial da ABI em homenagem a Rubem Confete faz parte de uma parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com o objetivo de reunir depoimentos de jornalistas negros brasileiros sobre diversos temas.
Com uma carreira sólida dentro e fora dos veículos de comunicação, Rubem Confete se destaca como uma figura de grande importância para a preservação da cultura afro-brasileira e um exemplo de representatividade para a sociedade.
