Ministro Raul Araújo assume como corregedor-geral da Justiça Eleitoral e será responsável por ações eleitorais envolvendo as eleições presidenciais de 2022.

O ministro Raul Araújo assumiu a função de corregedor-geral da Justiça Eleitoral nesta terça-feira (21), tornando-se responsável por relatar as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) relacionadas às eleições presidenciais de 2022. Araújo sucede o ministro Benedito Gonçalves, que deixou o cargo ao término do período máximo de dois anos de atuação.

Durante seu mandato, o novo corregedor assumirá a relatoria de sete ações protocoladas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições, além de comandar as ações propostas contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de ter votado pela absolvição de Bolsonaro, Araújo será encarregado de analisar as ações contra o ex-presidente.

De acordo com a legislação, é atribuição do corregedor da Justiça Eleitoral relatar as ações de investigação eleitoral, sendo sua tarefa fundamental para garantir a lisura do processo eleitoral.

Além disso, a ministra Isabel Galotti também tomou posse nesta terça-feira como membro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com a posse da ministra, o TSE passa a contar com três mulheres em sua composição. Galotti ocupará uma das duas vagas destinadas a membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Isabel Galotti faz parte de uma família tradicional do judiciário brasileiro, e foi indicada para o STJ em 2010, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de chegar ao STJ, atuou no Ministério Público e na Justiça Federal da 1ª Região.

A nomeação de Galotti para o TSE reforça a presença feminina na corte, que agora conta com três mulheres entre seus membros efetivos. A ministra se junta a Cármen Lúcia, enquanto Edilene Lôbo é ministra substituída na corte. O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do STJ e dois advogados com notório saber jurídico, além dos respectivos substitutos. A posse de Galotti é mais um passo em direção à diversidade e representatividade no sistema judiciário brasileiro.

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