Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional visita cidades afetadas pelas chuvas em Santa Catarina e anuncia ações de ajuda humanitária.

Neste sábado (25), uma comitiva do governo federal, liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltou a Santa Catarina para visitar as localidades afetadas pelas fortes chuvas dos últimos dois meses. Segundo o governo estadual, desde o início de outubro, 180 cidades catarinenses decretaram situação de emergência ou de calamidade pública devido às consequências dos fenômenos climáticos.

Além de Góes, a comitiva também contou com a presença do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff. Antes de chegar a Navegantes, no litoral norte catarinense, o ministro divulgou um vídeo nas redes sociais afirmando que a ida ao estado foi recomendada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e visa reforçar as ações de ajuda humanitária e reconstrução da infraestrutura.

A comitiva federal também esteve em Trombudo Central, no Alto Vale do Itajaí, uma das regiões mais afetadas pelas consequências dos recentes fenômenos climáticos. O governador Jorginho Mello afirmou que esta é “uma das piores cheias que Santa Catarina já passou”. Mello destacou que o foco inicial é garantir água, comida, colchões e materiais de higiene e limpeza, para depois tratar da reconstrução.

Esta é a segunda vez que Góes visita Santa Catarina acompanhado de integrantes do governo federal. Em sua visita anterior, o ministro anunciou o repasse de mais de R$ 1,2 milhão ao governo catarinense, entre outras medidas. Na semana passada, Góes se reuniu com deputados e senadores que integram o Fórum Parlamentar Catarinense, os quais pediram pressa por parte do governo federal no reconhecimento das situações de emergência e na liberação de recursos federais para as ações de prevenção e atendimento à população afetada.

O governo federal publicou a Medida Provisória (MP) 1.191/2023, abrindo crédito extraordinário de R$ 259 milhões para o ministério transferir a municípios de todo o país recursos para investirem em projetos de proteção e defesa civil e despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de calamidades públicas. A medida precisa ser analisada pelo Congresso Nacional, que tem 60 dias para rejeitar ou aprovar a proposta e a continuidade dos gastos.

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