O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, atribui essa alta à inauguração de novas lojas e promoções, além de fatores como renda mais estável e menor variação nos preços da cesta de abastecimento dos lares. Foram abertas 573 lojas de janeiro a novembro, das quais 306 são novas e 267 foram reinauguradas. Os principais formatos de lojas são os supermercados e os atacarejos.
Apesar do aumento registrado em outubro, os preços de produtos específicos sofreram quedas significativas nos últimos meses, com destaque para o óleo de soja, feijão, cortes bovinos, frango congelado e leite longa vida. A cesta de 35 produtos de largo consumo teve uma alta de 0,10% em outubro em comparação com setembro.
Os principais aumentos em outubro foram observados em produtos como batata, cebola, arroz, carne bovina, açúcar refinado, tomate, extrato de tomate e pernil, enquanto a maior retração foi registrada na cesta de lácteos com leite longa vida, queijos e margarina.
Na cesta de produtos básicos, as principais quedas vieram do feijão, óleo de soja, café torrado e moído, farinha de mandioca e farinha de trigo. Entre as proteínas, ovos e carne bovina – corte do dianteiro tiveram queda nos preços, enquanto o corte do traseiro, pernil e frango congelado registraram aumento.
Já na cesta de higiene e beleza, houve quedas no sabonete, xampu, sabão em pó e detergente líquido para louças, enquanto o papel higiênico e o creme dental tiveram aumento nos preços.
Esses números refletem a dinâmica do mercado de consumo e podem influenciar o comportamento dos consumidores no futuro próximo. O aumento dos preços de certos produtos e a queda de outros podem afetar as escolhas de compras nos próximos meses.