O primeiro lugar ficou com Ingrid Borges de Lima, de Brasília, que escreveu a monografia intitulada “Metodologia para Revisão de Preço de Royalties em Concessão Florestal”. Os cinco primeiros colocados receberam prêmios que variam de R$ 10 mil a R$ 40 mil, além de troféu, certificado e a publicação da monografia em formato eletrônico. A premiação é uma iniciativa do Serviço Florestal Brasileiro, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
Chama atenção o fato de que quatro dos cinco classificados são mulheres. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou o papel das concessões florestais realizadas pelo SFB na busca da meta global para limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius (ºC) acima dos níveis pré-industriais. Ela ressaltou a importância desses estudos para garantir um futuro promissor para as gerações futuras.
Durante a cerimônia de premiação, o diretor-geral do SFB, Garo Batmanian, enfatizou a relevância dos estudos acadêmicos e da ciência para o trabalho do serviço florestal. Ele ressaltou que é fundamental seguir as recomendações da ciência para aprimorar o serviço de concessões florestais no país. Segundo ele, 22% das monografias analisadas foram da Região Nordeste e 11% do Norte, demonstrando uma representatividade geográfica nacional.
Além disso, a ministra Marina Silva lembrou a importância do trabalho de concessão florestal para garantir um futuro sustentável para o planeta. Ela ressaltou a esperança de que os jovens não precisem ter medo de construir uma família e uma vida devido à falta de expectativas para o futuro.
Os vencedores do prêmio receberam um troféu de madeira elaborado pelo Laboratório de Produtos Florestais, que reproduz o formato de uma árvore e utiliza cinco espécies da Floresta Nacional do Jacundá (RO): ipê, roxinho, cumaru-ferro, cumaru-rosa e jequitibá. Este reconhecimento reflete a importância do investimento em pesquisas e estudos na área florestal para garantir um futuro sustentável para o país.
