Durante uma entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil, Cappelli ressaltou que os setores de inteligência policial continuam monitorando eventuais tentativas de abalo à segurança do evento, porém, até o momento, não há nenhuma informação que indique “alguma preocupação adicional”. Ele afirmou que a assinatura do protocolo de ações integradas entre todas as polícias será realizada no próximo dia 4 de janeiro, em que cada polícia assumirá suas responsabilidades para garantir a segurança do evento.
O ministro também abordou a queda dos índices de violência no país durante os dez primeiros meses de 2023, atribuindo a diminuição de crimes violentos, como homicídio, feminicídio e latrocínio, à revogação de decretos que flexibilizaram o acesso legal a armas de fogo. Ele destacou que a lógica do “vale-tudo” no que diz respeito a armas foi revogada, com restrições que comprovaram a diminuição da violência.
Além disso, Cappelli defendeu a regulação das redes sociais, citando casos recentes de ameaças de morte contra o presidente Lula e a invasão do perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Ele ressaltou que a regulação das redes é fundamental e está de acordo com as melhores práticas internacionais, citando a recente aprovação da regulação das redes sociais na Europa.
O ministro também abordou o combate às milícias no Rio de Janeiro e informou que as investigações que levaram à prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, continuam para desarticular as conexões e movimentações financeiras da organização criminosa. Ele destacou que não é aceitável que uma organização criminosa ameace a vida e a economia de uma cidade, afrontando o Estado democrático de direito.
Cappelli finalizou a entrevista reforçando a confiança na realização do evento no dia 8 de janeiro, afirmando que será um ato histórico em celebração da democracia, com segurança e tranquilidade.