Durante os Jogos Pan-Americanos, a delegação brasileira teve uma campanha histórica, conquistando um total de 205 medalhas, sendo 66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze. Essas conquistas garantiram ao Brasil a segunda posição no quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos. O destaque foi a participação feminina, que liderou a conquista de medalhas, obtendo 95 no total, sendo 33 de ouro. Esta foi a primeira vez na história em que as mulheres foram responsáveis pela maioria das conquistas do Brasil em um Pan, tanto no total como no número de ouros.
A ginástica foi uma das modalidades que mais contribuiu para o sucesso brasileiro nos Jogos Pan-Americanos, renderam 31 medalhas, das quais 23 foram conquistadas por atletas femininas. Além disso, a ginástica brasileira teve um ano especial nos campeonatos mundiais, com destaques para Rebeca Andrade, que obteve um ouro, três pratas e um bronze, o que a levou a receber o Troféu Rei Pelé durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico.
Além disso, o Brasil apresentou grande evolução no skate e no surfe, com Rayssa Leal e Giovanni Vianna garantindo dobradinha brasileira no SLS Super Crown World Championship e Filipinho Toledo conquistando um título mundial de surfe.
No boxe, o Brasil também teve um desempenho excepcional, com Beatriz Ferreira conquistando o ouro no Mundial de Boxe em Nova Déli, e a equipe masculina conquistando prata e bronze em Tashkent, no Uzbequistão.
No entanto, o Brasil teve resultados abaixo do esperado em algumas modalidades, como atletismo e esportes aquáticos. Mas, no geral, as conquistas superaram os resultados negativos, aumentando a expectativa de uma grande campanha nos Jogos de Paris em 2024.