O uso do drone termal foi possível graças aos recursos da Funcap, que também custearam o treinamento do piloto do equipamento, o aluno da Uece Igor Gutierrez, realizado em Minas Gerais. O drone é capaz de medir a temperatura em pontos específicos e em áreas, identificar pontos com temperaturas altas e auxiliar na localização de alvos, permitindo que os brigadistas tomem decisões mais rápidas e eficazes.
Além disso, a equipe do Cientista Chefe irá elaborar um estudo para a recuperação da área do parque após o incêndio, que traz consigo uma série de problemas para a vegetação e seu entorno, como a morte de animais, perda de mata nativa, comprometimento da qualidade da água do rio e alterações no conforto térmico dos moradores próximos.
O professor Luís Ernesto Arruda, cientista chefe de Meio Ambiente e pesquisador da Universidade Federal do Ceará, afirmou que já estão sendo contatados colegas especialistas em projetos de recuperação de regiões de manguezal, com o objetivo de iniciar os estudos para a restauração da área queimada assim que o incêndio for controlado. O Parque do Cocó é uma das áreas verdes mais importantes de Fortaleza e sua restauração é essencial para preservar a vida animal e vegetal, além de manter o equilíbrio ecológico da região.
Com a colaboração dos pesquisadores do Inovafauna e do Cientista Chefe, as equipes de combate ao incêndio contam com suporte técnico especializado para lidar com a situação e planejar a recuperação do parque, garantindo a preservação da biodiversidade e o sustento da qualidade de vida para os habitantes locais.