Além disso, o grupo de trabalho poderá convidar especialistas de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, assim como representantes de organizações não governamentais (ONGs) e de governos de outros países para participar das reuniões e colaborar com a proposta de criação do Programa em Medicinas Indígenas. A iniciativa visa promover a inclusão e valorização da medicina tradicional indígena no âmbito do sistema de saúde.
A portaria estabelece que o grupo terá o prazo de 12 meses, a partir de sua criação, para concluir suas atividades, mas esse período pode ser prorrogado por igual período. Durante esse tempo, os membros do grupo serão responsáveis por organizar e sistematizar as recomendações, bem como debater, revisar, avaliar e auxiliar tecnicamente na promoção de ações e estratégias relativas às medicinas indígenas no Sasi-SUS.
A criação desse grupo de trabalho evidencia a importância da valorização e do respeito às práticas e conhecimentos tradicionais dos povos indígenas no contexto da atenção à saúde. A iniciativa busca promover a articulação entre a medicina indígena e as práticas da medicina convencional, possibilitando a integração e o reconhecimento da diversidade de saberes e práticas de saúde no país.
A iniciativa do Ministério da Saúde representa um passo importante para a promoção da saúde indígena e para o fortalecimento das políticas de saúde voltadas para as populações tradicionais. A atenção à saúde indígena deve considerar não apenas os aspectos biológicos e fisiológicos, mas também as dimensões culturais, sociais e ambientais, garantindo o respeito à diversidade e o direito dos povos indígenas a práticas de saúde que estejam alinhadas com suas tradições e saberes ancestrais.