Senador questiona atuação do Ibama em possível vazamento de petróleo

O senador Lucas Barreto (PSD-AP) utilizou o espaço no Plenário nesta quarta-feira (7) para expressar sua preocupação com as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre um possível vazamento de petróleo a 438 quilômetros da costa do Amapá.

Barreto demonstrou ceticismo em relação aos dados apresentados pelo órgão ambiental, levando em consideração a disseminação recente de notícias falsas. O senador também questionou a eficiência das autoridades em situações de emergência ambiental, ressaltando que a resposta da Petrobras, em caso de atividades de exploração das bacias de petróleo no Amapá, seria mais rápida e eficaz devido aos recursos e tecnologia disponíveis.

“Além da força de apoio permanente, teríamos ainda alta tecnologia de monitoramento de satélite, em tempo real, de embarcações de alta velocidade, além dos necessários recursos para atuar nessas emergências”, ressaltou o parlamentar durante seu discurso.

Barreto também defendeu a exploração de petróleo na costa do Amapá, argumentando que essa atividade é essencial para o desenvolvimento da região e geração de royalties para o país. Ele destacou a importância de equilibrar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico, afirmando que o Amapá é o estado mais preservado do mundo, mas precisa encontrar um ponto de equilíbrio para conciliar a proteção ambiental com o progresso econômico.

“O Amapá é o estado mais preservado do mundo e é, ao mesmo tempo, o estado mais rico. O problema é que nos tornaram escravos ambientais. A gente continua falando: ‘Nós não queremos derrubar uma folha! Não é árvore; é nem uma folha!’. O problema é que ninguém consegue viver na Amazônia de clorofila ou de fazer fotossíntese”, ressaltou o senador.