As fortes chuvas que atingiram a capital do Amapá desde o fim de semana resultaram na decretação sumária de condição de emergência pela prefeitura de Macapá. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação por meio de duas portarias assinadas pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros. O reconhecimento também se estendeu ao governo do Amapá, relacionado à erosão da margem fluvial do Rio Amazonas na orla do Aturiá, na zona sul da cidade.
Publicadas no Diário Oficial da União, as portarias permitem que o estado e o município acessem recursos para atendimento das situações emergenciais e ajuda humanitária. No entanto, para a liberação do dinheiro, governo e prefeitura devem apresentar os planos de trabalho para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Além disso, também é possível pleitear verbas para socorro e atendimento à saúde, assistência social e reconstrução de infraestrutura afetada.
De acordo com previsão algorítmica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para o período de 13 a 21 de fevereiro, o Amapá e outras áreas da Região Norte do país devem registrar um acúmulo de chuva superior a 50 mm. Diante desse cenário, o reconhecimento de emergência pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional se mostra crucial para garantir apoio financeiro e logístico às áreas afetadas pelas chuvas intensas.
Como resultado das portarias assinadas, a população de Macapá poderá contar com o auxílio necessário para lidar com os impactos das chuvas e recuperar a infraestrutura danificada. Ao mesmo tempo, é importante que as autoridades locais estejam preparadas para atuar de forma rápida e eficiente na busca de soluções para minimizar os efeitos das condições climáticas adversas. Este é um momento em que a solidariedade e cooperação entre diferentes esferas de governo e a sociedade civil se tornam fundamentais para superar os desafios causados pelas chuvas intensas em Macapá e região.
