Em uma entrevista, a médica e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, ressaltou que as mulheres não devem ser vistas como minoria e que é essencial que elas possam competir em igualdade de condições no cenário científico. A pandemia de covid-19 também colocou em evidência o trabalho de diversas pesquisadoras, incluindo a pneumologista Margareth Dalcolmo, que destacou a importância do papel das mulheres na desvendar do genoma do vírus.
Margareth Dalcolmo enfatizou ainda que as mulheres muitas vezes precisam se dividir em diferentes turnos de trabalho, conciliando atividades profissionais com as responsabilidades familiares. Ela também alertou para a disparidade de gênero existente em diversas áreas científicas, exemplificando com sua participação na Academia Nacional de Medicina.
Os prêmios concedidos a pesquisadoras são essenciais para o reconhecimento do trabalho de mulheres na ciência. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar uma verdadeira igualdade de gênero nesse setor. Com o objetivo de incentivar e apoiar a pesquisa científica realizada por mulheres, iniciativas como o Prêmio para Mulheres na Ciência têm sido criadas, oferecendo um importante fomento para projetos inovadores.
Uma das pesquisadoras agraciadas com o Prêmio no ano passado foi a bióloga Raquel Neves, que desenvolve um projeto voltado para a avaliação da contaminação e toxicidade de plásticos em ecossistemas marinhos costeiros. Raquel destaca sua paixão pela ciência e sua vontade de contribuir para a preservação ambiental, demonstrando o impacto positivo que as bolsas e prêmios direcionados para mulheres na ciência podem ter na sociedade.
Em resumo, os prêmios e bolsas destinados a pesquisadoras são fundamentais para promover a equidade de gênero e a diversidade no campo científico, incentivando novas descobertas e impulsionando o avanço da ciência no Brasil.
