Bruno foi atingido por três tiros que afetaram o coração, pulmão e baço. O quadro do paciente é considerado crítico, porém estável, e precisa de suporte de terapia intensiva. Após ser transferido para o INC, a equipe médica concluiu que não será necessária uma nova intervenção cardíaca.
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro RJ), a empresa responsável pela rodoviária e a Viação Sampaio, empresa do ônibus sequestrado, se mobilizaram para aumentar as doações de sangue no Hemorio, hemocentro coordenador do estado. A campanha foi um sucesso, resultando em 303 doações e um aumento de 189% em relação ao dia anterior. Essas doações são vitais e podem salvar até 1,2 mil vidas, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.
O sequestro foi realizado por Paulo Sérgio de Lima, que se desentendeu com traficantes da comunidade da Rocinha e decidiu sequestrar o ônibus para fugir do estado. Após manter 16 pessoas reféns e efetuar disparos, Paulo Sérgio se rendeu à polícia após negociações.
Paulo Sérgio, que havia sido preso por roubo em 2019, estava em regime aberto com monitoramento eletrônico. Porém, deixou a tornozeleira descarregar e cometeu outras violações. Mesmo com notificações da Secretaria de Administração Penitenciária ao Tribunal de Justiça, somente após o sequestro foi decretada sua volta para o regime semiaberto.
O Tribunal de Justiça instaurou uma sindicância para apurar as circunstâncias relacionadas aos fatos e possíveis responsabilidades. A segurança e o sistema prisional estão em pauta, enquanto a saúde de Bruno Lima da Costa Soares continua sendo monitorada de perto.