Após as fortes chuvas que assolaram a cidade em fevereiro daquele ano, mais de 1.100 pessoas ficaram desalojadas e 18 perderam suas vidas em decorrência dos desabamentos. No total, 70 famílias ficaram desabrigadas e sem suas residências permanentes.
Desde então, essas famílias têm sido assistidas com auxílio-aluguel, visando garantir a moradia temporária até que uma solução definitiva fosse encontrada. Segundo a secretária de Habitação de Franco da Rocha, Ana Carolina Nunes, agora é o momento dessas famílias conseguirem uma moradia definitiva, pois foi feito um cadastramento de todas elas e um pedido de auxílio ao Ministério do Desenvolvimento.
Durante o período em que estavam desabrigadas, as famílias afetadas recebiam um benefício no valor de R$ 600 para ajudar na reconstrução de suas estruturas de vida. Inicialmente, o plano era construir um conjunto habitacional novo, porém, devido a questões de logística e viabilidade, decidiu-se adquirir imóveis já existentes no município.
No entanto, o processo de compra desses imóveis encontrou entraves burocráticos que precisaram ser superados para garantir o atendimento adequado às famílias. Mesmo após tentativas de licitação e negociações, a aquisição dos imóveis não foi concretizada devido à falta de interesse por parte dos empreendedores locais. A secretária Ana Carolina lamenta o fracasso do certame e ressalta que todas as etapas do processo foram transparentes e discutidas com as famílias envolvidas.
Apesar dos desafios enfrentados, a prefeitura de Franco da Rocha segue empenhada em encontrar soluções para garantir moradia digna às famílias que perderam seus lares nos deslizamentos de 2022. O feirão de imóveis é mais uma iniciativa para proporcionar um recomeço seguro e estável para essas famílias que passaram por momentos difíceis.