Após as prisões, os acusados passaram por audiências de custódia realizadas pelo desembargador Airton Vieira, na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Vieira, que é magistrado instrutor do gabinete de Alexandre de Moraes, manteve as prisões e determinou a transferência dos presos para o presídio federal do Distrito Federal.
Além das prisões, foram realizadas diligências como busca e apreensão domiciliar e pessoal, bloqueio de bens, afastamento das funções públicas e outras medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar noturno, a entrega de passaporte, a suspensão do porte de armas e a apresentação perante o juízo da execução no Rio de Janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes também determinou o levantamento do sigilo da decisão, do parecer da Procuradoria-Geral da República e do relatório final da PF, que serão disponibilizados pelo STF após serem digitalizados.
Aguarda-se a decisão da Primeira Turma do STF em relação ao referendo da prisão preventiva dos suspeitos, bem como o desenrolar das investigações sobre o caso que chocou o país e que gerou grande comoção popular. A sociedade aguarda por respostas e por justiça neste caso que envolve figuras importantes do cenário político e judiciário do Rio de Janeiro.