A denúncia contra Chiquinho Brazão foi apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (União-SP) e acompanhada pelo senador Efraim Filho (União-PB). O presidente do partido, Antonio de Rueda, solicitou a abertura de um processo disciplinar contra o parlamentar logo após a notícia de sua possível participação no crime que chocou o país.
Em comunicado oficial, o União Brasil enfatizou sua repulsa a crimes que atentem contra o Estado Democrático de Direito e, em especial, a violência contra a mulher. A legenda manifestou solidariedade às famílias de Marielle Franco e Anderson Gomes, vítimas do brutal homicídio que chocou o país em 2018.
Chiquinho Brazão, que está em seu segundo mandato como deputado federal, ainda enfrenta um processo de análise de sua prisão pelo plenário da Câmara dos Deputados. De acordo com a Constituição Federal, parlamentares são invioláveis por opiniões, palavras e votos, podendo ser presos somente em casos de flagrante de crime inafiançável.
As investigações apontaram que o assassinato de Marielle Franco teria motivações ligadas a disputas fundiárias envolvendo milícias no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal, houve uma divergência entre Marielle e o grupo político de Chiquinho Brazão em relação a um projeto de lei na Câmara Municipal.
Diante das acusações, Chiquinho Brazão divulgou uma nota negando seu envolvimento e alegando surpresa com as especulações. No entanto, o desfecho desse caso ainda está por vir, com a continuidade das investigações e o desenrolar do processo disciplinar do partido União Brasil.
