Durante o evento, o presidente Lula destacou a importância do ProSub para a soberania brasileira no litoral, bem como para o fortalecimento da indústria naval do país. Ele ressaltou que o Brasil agora se junta a um seleto grupo de nações que dominam a construção de submarinos e afirmou que o programa é o maior e mais importante projeto de cooperação internacional em assunto de Defesa do Brasil.
O presidente Macron, por sua vez, elogiou o estaleiro em Itaguaí, classificando-o como um dos mais modernos do mundo. Ele ressaltou a importância da parceria entre França e Brasil no compartilhamento de conhecimento e enfatizou a necessidade de potências pacíficas como os dois países se posicionarem de forma firme e em defesa da independência e soberania.
O comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio de Olsen, ressaltou os interesses convergentes entre Brasil e França em áreas como segurança, combate às mudanças climáticas e direitos humanos. Ele destacou que a obtenção do submarino com propulsão nuclear fortalecerá a capacidade de dissuasão e a segurança nacional.
O ministro da Defesa, José Múcio, salientou que os investimentos nos projetos estratégicos das Forças Armadas vão além da defesa da Pátria, gerando empregos, aumentando a qualificação profissional e contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.
Com mais de 60 mil empregos diretos e indiretos gerados, o ProSub promete ter um impacto significativo na economia nacional. Além disso, a parceria com a França inclui a transferência de tecnologia que ampliará a capacidade do Brasil em projetar, construir, operar e manter submarinos.
O programa já entregou os submarinos Humaitá e Riachuelo, com a próxima entrega prevista para o submarino Angostura. Futuramente, está planejada a fabricação do submarino Álvaro Alberto com propulsão nuclear. Com sensores modernos, mísseis e torpedos, os submarinos do ProSub possuem alta capacidade dissuasória, sendo consideradas armas letais de difícil localização quando submersos.
Dessa forma, o ProSub não só fortalece a defesa nacional, como também impulsiona a indústria naval brasileira e promove o desenvolvimento tecnológico do país, impactando positivamente diversos setores da economia.
