Nos dois primeiros meses do ano, o setor público consolidado apresentou um superávit primário de R$ 53,455 bilhões. No entanto, em 12 meses encerrados em fevereiro, as contas acumulam um déficit primário de R$ 268,229 bilhões, equivalente a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em 2023, as contas públicas fecharam o ano com um déficit primário de R$ 249,124 bilhões.
Em fevereiro, o Governo Central teve um déficit primário de R$ 57,821 bilhões, enquanto os governos estaduais registraram um superávit de R$ 7,486 bilhões e os governos municipais um resultado positivo de R$ 1,160 bilhão. As empresas estatais federais, estaduais e municipais também apresentaram um superávit primário de R$ 483 milhões no mês.
No que diz respeito aos gastos com juros, em fevereiro de 2024, eles totalizaram R$ 65,166 bilhões, um aumento em comparação aos R$ 64,153 bilhões de fevereiro de 2023. Entre janeiro e fevereiro deste ano, houve uma redução significativa nessas despesas, passando de R$ 79,914 bilhões para R$ 65,166 bilhões.
A dívida líquida do setor público atingiu R$ 6,693 trilhões em fevereiro, representando 60,9% do PIB, enquanto a dívida bruta do governo geral chegou a R$ 8,301 trilhões, equivalente a 75,5% do PIB. Esses números são importantes indicadores para analisar o endividamento do país e são acompanhados de perto por investidores e agências de classificação de risco.