Segundo dados do Relatório Atlas da Violência de 2023, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre 2020 e 2021, os casos de violência física contra pessoas trans e travestis aumentaram em 9,5%. O estudo aponta que as travestis negras e jovens são as mais afetadas, com a faixa etária de 15 a 29 anos concentrando mais de 45% das vítimas.
Durante o treinamento, a psicóloga Aline Franco destacou a relevância da iniciativa ao afirmar que auxilia os profissionais de saúde a lidar com as diferenças e a utilizar as nomenclaturas corretas, evitando constrangimentos e proporcionando um atendimento humanizado e eficiente, respeitando a singularidade de cada paciente.
Além disso, a equipe do Centro Estadual de Referência LGBTI+ Thina Rodrigues e os trabalhadores do HRVJ estão empenhados em promover a diversidade e a inclusão, disponibilizando o Guia de Diversidade para os profissionais da área da saúde. O documento tem como objetivo conscientizar sobre a diversidade relacionada à afetividade, sexualidade e gênero da população, visando qualificar o atendimento nos equipamentos estaduais de forma humanizada.
Essas ações são essenciais para garantir equidade e respeito à população LGBTQIAPN+, contribuindo para o cumprimento da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT+). O HRVJ se destaca ao promover treinamentos e iniciativas que visam a inclusão e o respeito à diversidade, reafirmando seu compromisso com a promoção dos direitos humanos e a igualdade de tratamento para todos.