Haddad afirmou que, até novembro, é possível que um comunicado político seja emitido com o consentimento dos membros do G20, destacando a importância e a necessidade de analisar a proposta de taxação dos super-ricos. Esse acordo é vital para resolver uma questão de justiça fiscal e combater a desigualdade econômica que assola muitos países ao redor do mundo.
O ministro ressaltou a importância da coordenação internacional nesse processo, enfatizando que a taxação unicamente por um país seria ineficaz e poderia gerar conflitos de interesse. Ele destacou o apoio do governo do presidente Joe Biden dos Estados Unidos como um aliado nesse esforço global.
Além disso, Haddad alertou para a possibilidade de uma nova crise de endividamento em escala global, decorrente dos gastos relacionados à covid-19 e ao aumento da inflação. Ele salientou que a taxação dos super-ricos é fundamental para reduzir a dívida pública e liberar recursos para políticas de combate à pobreza e à fome.
O ministro encerrou sua declaração elogiando a revisão das projeções do Fundo Monetário Internacional sobre a dívida pública brasileira e reforçou a necessidade de um esforço fiscal mais ambicioso para garantir a estabilidade econômica do país.
Durante sua estadia nos Estados Unidos, Haddad seguirá participando de importantes reuniões e encontros com autoridades internacionais, como a segunda reunião ministerial do G20 e um encontro bilateral com o ministro de Finanças da China, entre outros compromissos na agenda oficial. A expectativa é que essas reuniões contribuam para solidificar o apoio à proposta de taxação dos super-ricos e fortalecer a cooperação econômica global.