A programação contou com uma roda de conversa com os participantes do Ateliê, onde compartilharam suas experiências relativas ao processo criativo. A mediação foi realizada pela educadora Garu Pirani, do MIS. Em seguida, o evento foi animado com o show de hip hop da artista Má Dame, que apresentou o espetáculo “Codinome Rosatômica”.
Durante o show, Má Dame, que vem da Zona Oeste e traz fortes referências das características, costumes e histórias locais em suas letras, mostrou ao público presentes toda a sua versatilidade e talento no palco. A artista lançou seu primeiro EP, intitulado “No Fio da Navalha”, em 2020 e desde então vem se destacando na cena do Hip Hop brasileiro.
O show “Codinome Rosatômica” foi idealizado por Má Dame e mesclou elementos visuais da cultura Hip Hop com movimentos locais, como o Passin do Reggae. Através de suas letras e composições musicais, a artista fala sobre a cidade de Fortaleza enquanto capital e grande metrópole que se constrói através da coletividade de movimentações independentes de diversas juventudes.
O evento, que aconteceu na praça do MIS, foi amplamente prestigiado e recebeu uma classificação indicativa livre. A obra coletiva “fragmento-KYMERA”, que foi criada pelo grupo durante o processo formativo, está em cartaz na sala imersiva do Museu da Imagem e do Som do Ceará. Fica o convite para que o público prestigie o trabalho dessas talentosas artistas trans, travestis e não-binárias, que utilizam a arte como forma de expressão e resistência.