Acompanhado por representantes dos Três Poderes, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, Lula ressaltou a importância da atuação preventiva das autoridades públicas para minimizar os impactos de eventos climáticos extremos.
Essa é a segunda visita de Lula ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes. Na última quinta-feira (2), o presidente esteve em Santa Maria, região central do estado, para acompanhar os trabalhos de resgate e assistência às vítimas.
O ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, também presente nas reuniões, destacou que os governos federal e estadual estão se mobilizando junto às prefeituras de regiões como o Vale do Taquari para restabelecer os serviços nas áreas onde os rios começam a baixar. No entanto, a prioridade continua sendo o resgate de pessoas ilhadas.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, alertou para a gravidade da situação no estado, considerando-a a maior catástrofe climática da história. Além disso, Leite ressaltou a preocupação com o abastecimento e a retomada das atividades econômicas afetadas pela destruição das infraestruturas.
Já o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, solicitou o rápido envio de recursos aos municípios para agilizar o início das obras de reconstrução. Melo citou a falta de equipamentos na cidade, como barcos, botes e coletes, para lidar com as consequências da tragédia climática.
Até o momento, as enchentes no Rio Grande do Sul deixaram um saldo de 75 mortos, 155 feridos e 103 desaparecidos, impactando aproximadamente 781 mil residentes no estado. A situação continua sendo monitorada e medidas emergenciais estão sendo tomadas para auxiliar as comunidades afetadas.