Arthur Lira, presidente da Câmara, faz discurso enfezado sobre o orçamento da República em meio a polêmica de uso de jato da FAB.




Ao retornar das férias, na semana passada, Arthur Lira fez um discurso enfezado, avisando a Lula que o orçamento da República “é de todos”. Quatro dias depois, em uma sexta-feira carnavalesca, Lira requisitou um jato da FAB para flanar com oito acompanhantes no circuito Brasília-Salvador-Rio de Janeiro.



Alegou-se que Lira precisou recorrer à FAB-Air por motivo de segurança. Em Salvador, o imperador da Câmara suou um uniforme do bloco Vumbora ao som de Bell Marques, acompanhado do deputado Elmar Nascimento.



No Rio, Lira desfilou na Sapucaí o “orgulho” pela “história e cultura” da capital de Alagoas, valores cultuados no enredo da Beija Flor ao preço de R$ 8 milhões em verbas da prefeitura de Maceió.



A história mostra que Lira não é um político fora da curva. Com todo o seu ziriguidum, ele se tornou a própria curva. Enriqueceu os mandatos com sua fortuna. Como presidente da Câmara, dispõe de mordomo, criadagem, seguranças, geladeira cheia, carro na garagem e jatinho no hangar. Tudo isso e mais emendas para kits de robótica superfaturados e amigos supremos para arquivar processos. Com tanto poder, adquiriu aversão a saguão de aeroporto, antipatia por despensa vazia e ojeriza a inquérito policial.


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