O ator recordou o episódio em que expressou sua posição contrária à deposição da petista, criticando o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e os deputados que votaram contra Dilma. Ele destacou que agora, por unanimidade, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1º Região) manteve a decisão que arquivou uma ação de improbidade contra a ex-presidente relacionada ao caso das “pedaladas fiscais”, que resultaram na saída de Rousseff do Planalto antes do fim de seu segundo mandato.
Abreu ressaltou que, após sua fala na Globo, ele passou a sofrer diversos ataques e até teve que morar fora do Brasil para se sentir seguro. Ao retornar ao seu país de origem, ele precisava diversificar constantemente seus endereços para evitar possíveis agressões e ameaças. Essa perseguição e o ambiente hostil que ele enfrentou evidenciam as consequências negativas de se posicionar publicamente contra um poderoso sistema político.
O ator também criticou a postura de certos setores da sociedade que desqualificaram sua opinião e tentaram diminuir sua relevância como artista. Ele destacou que a liberdade de expressão é um direito fundamental e que todos têm o direito de se manifestar sobre temas políticos sem sofrer retaliações.
Além disso, Abreu expressou sua satisfação com a decisão do TRF-1 em relação à ex-presidente Dilma. Ele acredita que a justiça foi feita ao arquivar a ação de improbidade, o que reforça sua posição de que o processo de impeachment foi injusto. Para ele, esse caso não passou de um pretexto para destituir Dilma do poder, ignorando a vontade popular expressa nas urnas.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, José de Abreu se mantém firme em suas convicções políticas e continua a levantar sua voz contra as injustiças. Ele espera que a sociedade brasileira valorize mais a liberdade de expressão e que os indivíduos se sintam encorajados a se manifestar e lutar pelos seus direitos, mesmo diante de um cenário hostil.
